segunda-feira, 11 de junho de 2018

EVANGELHO DO DIA 11 DE JUNHO

Evangelho segundo S. Mateus 10,7-13. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça». Não adquirais ouro, prata ou cobre, para guardardes nas vossas bolsas; nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; porque o trabalhador merece o seu sustento. Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de alguém que seja digno e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar. Ao entrardes na casa, saudai-a, e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se não for digna, volte para vós a vossa paz. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Gregório Magno (c. 540-604) papa, doutor da Igreja 
Homilias sobre o Evangelho, n.° 30; PL 76, 1220 
São Barnabé, apóstolo que proclama que o Reino dos Céus está próximo 
«Como posso amar alguém que não conheço?» […] Se não podemos ver a Deus, temos no entanto outros meios para erguer os olhos do nosso espírito até Ele. Se não nos é possível vê-l'O em pessoa, podemos, já aqui, vê-l'O nos seus servos. Ao observar como eles fazem maravilhas, ficamos certos de que Deus habita neles. […] Nenhum de nós pode olhar diretamente para o sol, fixando-o no momento em que se levanta em todo o seu brilho, porque os nossos olhos, ao fixarem-se nos seus raios, ficam encandeados. Mas olhamos para as montanhas iluminadas pelo sol, e percebemos que ele se levantou. Do mesmo modo, dado que não podemos ver o Sol de justiça (Mal 3,20), olhemos para as montanhas que a sua claridade ilumina, isto é, os santos apóstolos, que brilham pelas suas virtudes, que resplandecem pelos seus milagres. […] Com efeito, a força de Deus em si mesma é o sol no céu; a força de Deus espalhada pelos homens é o sol na Terra […]. A condição para não tropeçarmos no nosso caminho na Terra é amarmos a Deus e ao nosso próximo com todo o nosso coração (Mt 22,37ss) […]. Foi por isso que o Espírito foi dado aos discípulos por duas vezes: primeiro, pelo Senhor que veio à Terra, depois pelo Senhor já no Céu (Jo 20,22; At 2,2). Foi-nos dado na Terra para amarmos o próximo; no Céu, para amarmos a Deus […]. Compreendemos assim estas palavras de João: «Aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê» (1Jo 4,20). Assim, pois, meus irmãos, acarinhemos o nosso próximo, amemos quem está perto de nós, para sermos capazes de amar Aquele que está acima de nós […] e de fruir, em Deus, de uma alegria perfeita com esse próximo.

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