PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO REDENTORISTA VICE-POSTULADOR DA CAUSA VENERÁVEL PADRE PELÁGIO REDENTORISTA |
No dia do Ano Novo, quando eu caminhava despreocupado pela estrada, um pobre estendeu-me a mão. Seu estado físico era lamentável. Macilento, andrajoso, carente de tudo. Procurei alguma coisa nos bolsos. Não encontrei nem dinheiro, nem relógio, nem lenço. Eu tinha saído para andar um pouco e sentir o perfume da manhã, e por isso não trazia nada. As mãos emagrecidas do mendigo continuavam estendidas. Confuso, peguei naquelas mãos sujas e mal cuidadas e desejei a ele um Bom Ano, dizendo ainda:
- Desculpe, meu irmão. Não tenho nada agora.
Ele sorriu-me, mostrando os tocos de dente que lhe restavam e disse:
- Estou contente assim mesmo. Esse aperto de mão valeu mais que uma esmola. Foi um presente.
Eu senti que havia recebido também um presente do pobre ancião naquele primeiro dia do ano.
Para refletir: Se fizer um favor ou boa obra, faça-o com amor e com o semblante alegre.
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