Há
um provérbio que diz: “Uma gota de mel ajunta mais abelhas que um barril de
vinagre”. Jesus se intitula o pequenino
que acolhe. Não podemos imaginar que as pessoas corressem atrás de Jesus por
uma beleza produzida, mas pela bondade produzida por seu coração. Notamos Nele
uma dedicação constante aos sofredores. O evangelho noslembrda o fato: depois
que os discípulos voltaram de sua missão, Jesus os levou para um lugar
sossegado. Mas o povo os encontrou. Ele “viu uma numerosa multidão e teve
compaixão, porque eram como ovelha sem pastor. Começou, pois a ensinar-lhes
muitas coisas” (Mc
6,30-34). Os doentes acorrem pedindo que tenha compaixão deles. A
característica fundamental das atitudes de Jesus é a compaixão. Mesmo a obra da
redenção que se consuma em sua morte é por compaixão dos que foram vitimados
pelo mal. Jesus veio não para ensinar uma religião, mas restaurar totalmente o
coração das pessoas para que pudessem sentir que são amadas por Deus e assim
construir um Reino de justiça, fraternidade e amor. Nós brigamos por religião,
mas não pelo cuidado dos sofredores como Ele fazia. Lembramos a parábola do bom
Samaritano. Passaram pelo homem ferido pelos bandidos três tipos de pessoas: um
sacerdote, quer dizer a estrutura religiosa; Um levita, isto é, o povo de
igreja; E, um samaritano, um herege, um que estava fora das regras religiosas
parou e, movido de compaixão acudiu o homem (Lc 10,33). Ele realizou o mandamento máximo
do amor. Jesus é o bom samaritano que desceu do céu para vir socorrer o ser
humano perdido, ferido, caído nas garras da maldade. Nós gritamos o nome de
Deus, fazemos belas celebrações, mas o sofredor continua caído na estrada. Não
seguimos Jesus. Não somos capazes de nos compadecer dos sofrimentos dos outros.
Prefiramos ser a gota de mel.
1140.
Método de evangelização
O
método da pregação de Jesus era a misericórdia. É o modelo para qualquer tipo
de evangelização. O Deus do terror, o juiz que condena e o Deus que se ofende,
não fazem parte do projeto de Jesus. Ele mesmo diz: eu não julgo ninguém (Jo 12,47). Este
modelo provém da idéia que o medo de ser condenado provoca a conversão. S.
Afonso diz que a conversão baseada no medo tem pouca duração. A que permanece é
a conversão fundada no amor. Esta sim, dá frutos. O temor que devemos ter de
Deus é de não amá-lo o quanto podemos. É o respeito à sua vontade salvadora.
Deste modo a misericórdia deve penetrar todos os projetos, as estruturas e o
modo de autoridade na Igreja. Os “duros e bravos” são problemas ambulantes. Jesus
não era assim. Corremos o risco de projetar sobre os outros nossos problemas.
Isso não é do Reino de Jesus. Dói ver os pobres serem maltratados e os poderosos
cortejados até comprando a benevolência. Cuidemos com carinho de todos.
1141.Aurora
de um mundo novo
Começamos aprender que Jesus é
bondade. Uma criança de 5 anos, em S. João da Boa Vista, respondeu-me, quando
perguntei qual foi a missão de Jesus: Ela, me respondeu: Ele veio ensinar o
carinho do Pai. Percebendo o carinho do Pai para conosco em sua misericórdia
seremos capazes de mudar o mundo para uma nova civilização baseada no amor. As
outras deram frutos. O amor misericordioso permanecerá. Louvamos a Deus por
todo empenho das nações grandes em ajudar as mais pobres, não explorá-las. Os
bancos são salvos por bilhões. Que caiam algumas migalhas na mesa do
necessitado. Os pobres sabem ter misericórdia e se entre ajudam com o pouco que
possuem.
https://padreluizcarlos.wordpress.com/
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