Após terminar os estudos primários, Franziska, já aos doze anos, foi transferida para diversos lugares. Finalmente foi admitida como empregada na casa de uma família em Rorschach, na Suíça. Caiu doente, tuberculosa, e precisou ser internada. No hospital, foi tratada com grande carinho e bondade pelas Irmãs de Caridade de Ingenbohl, tanto que Franziska decidiu entrar para a congregação delas. Foi recebida em Hagne, onde elas possuíam uma casa provincial. Irmã Ulrika é o nome religioso que Franziska adota. Ela trabalha como auxiliar de cozinha em Bühl, depois em Baden-Baden.
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Irmã Ulrika aceitava todos os serviços, muitas humilhações e sofria com terríveis dores de cabeça, mas jamais se queixava. Às vezes, ela se sentia em meio a trevas durante suas orações. “Essas penosas experiências conduzem Irmã Ulrika a uma serenidade de coração que lhe permite ver nas menores coisas a mão paternal de Deus, e acolher cada instante da sua vida com uma gratidão de criança”(João Paulo II). Irmã Ulrika reza dia e noite. Tudo para ela se transforma em oração. Ela tem a graça de receber visões místicas. Junto dela, as pessoas se sentem como se estivessem no Paraíso.
Adoecendo novamente devido à tuberculose, Irmã Ulrika é levada à casa provincial, em Hagne, onde morre aos 31 anos, em 1913. Quando decidem escrever sua biografia, algumas pessoas se espantam, pois não vêem onde residiria sua santidade. Aliás, os títulos das primeiras publicações são eloqüentes: “A santa do nada”, “A santa das marmitas”, “A voz silenciosa”. Mas os fatos falam por si só: seu túmulo está sempre florido e inúmeros testemunhos dão provas de graças alcançadas por sua intercessão. Vale notar que Irmã Franziska Ulrika foi beatificada antes da fundadora da sua congregação, Madre Marie-Thérèse Scherer, outra grande santa.
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