Evangelho segundo S. João 6,30-35.
Naquele
tempo, disse a multidão a Jesus: «Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e
acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o
maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do Céu’». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que
vos deu o pão do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de
Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo». Disseram-Lhe eles:
«Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da
vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá
sede».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Catecismo da Igreja Católica §
1337-1341
Tendo amado os seus, o Senhor amou-os até ao
fim. Sabendo que era chegada a hora de partir deste mundo para regressar ao Pai,
no decorrer duma refeição, lavou-lhes os pés e deu-lhes o mandamento do amor.
Para lhes deixar uma garantia deste amor, para jamais Se afastar dos seus e para
os tornar participantes da sua Páscoa, instituiu a Eucaristia como memorial da
sua morte e da sua ressurreição, e ordenou aos seus Apóstolos que a celebrassem
até ao seu regresso, «constituindo-os, então, sacerdotes do Novo Testamento»
(Concílio de Trento). [...]
Celebrando a última ceia com os seus
Apóstolos, no decorrer do banquete pascal, Jesus deu o seu sentido definitivo à
Páscoa judaica. Com efeito, a passagem de Jesus para o seu Pai, pela sua morte e
ressurreição – a Páscoa nova –, é antecipada na ceia e celebrada na Eucaristia,
que dá cumprimento a Páscoa judaica e antecipa a Páscoa final da Igreja na
glória do Reino.
Ao ordenar que repetam os seus gestos e palavras, «até
que Ele venha» (1Cor 11,26), Jesus não pede somente que se lembrem dele e do que
Ele fez. Tem em vista a celebração litúrgica, pelos apóstolos e seus sucessores,
do memorial de Cristo, da sua vida, morte, ressurreição e da sua intercessão
junto do Pai.
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