Evangelho segundo S. João 14,27-31a.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz.
Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me
amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que
Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer,
acrediteis».Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe
deste mundo. Ele nada pode contra Mim, mas é para que o mundo saiba que amo
o Pai e faço como o Pai Me ordenou».
Tradução litúrgica da
Bíblia
Comentário do dia:
Beato Columba Marmion
(1858-1923), abade
A União a Deus em Cristo nas cartas de direção de D.
Marmion
Desejo muito que possa alcançar a calma e a
paz. O melhor meio de alcançar esta calma é uma resignação absoluta à santa
vontade de Deus: é aí que se encontra a região da paz. [...] Procure nada
desejar, a nada ligar o seu coração, sem primeiro o ter apresentado a Deus e
colocado no Sagrado Coração de Jesus, a fim de o querer nele e com ele.
Uma das principais razões pelas quais perdemos a paz da alma é que
desejamos uma coisa, prendemos o nosso coração a um objeto, sem saber se Deus o
quer ou não; e depois, quando algum obstáculo se opõe aos nossos desejos,
ficamos perturbados, saímos da conformidade da sua vontade santa e perdemos a
paz.
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