Era catecúmeno, natural da aldeia de Paços, perto de Braga. Ainda antes de receber o Baptismo, já vivia como cristão, abominando os ídolos e a sua falsa divindade.
Numa manhã, Victor saíu para os campos e encontrou o cortejo que ía honrar a deusa Ceres. Quiseram que ele se associasse ao cortejo ou, pelo menos, se deixasse coroar de flores como estavam todos os jovens da sua idade. Como recusasse, foi levado a tribunal onde confessou seguir a lei de Cristo. Fê-lo com tal entusiasmo que calou os juizes.
Então o Governador mandou vir lâminas incandescentes que começaram a retalhar o seu corpo. Como nem assim deixasse de confessar a sua fé, levando alguns a questionar a sua própria consciência, o Governador mandou cortarem-lhe a cabeça.
cf. Santos de Cada Dia, Pe. José Leite (org.).
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