terça-feira, 17 de março de 2015

A ABADESSA E OS POBRES

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa-Venerável Padre Pelágio CSsR
As monjas estão assentadas em tamboretes, na grande sala do mosteiro, e trabalham. Algumas fiam a lã, outras movimentam as rocas. Enquanto as mãos finas e habilidosas fiam e tecem, uma jovem lê trechos da vida de São Bento. É aquela passagem da ânfora de azeite: 
Um pobre foi pedir um pouco de óleo de cozinha. Pe. Bento ordenou ao Irmão que desse a última porção que restava na despensa. Mas o cozinheiro achou por bem desobedecer a ordem, porque a comunidade ficaria sem uma gota. Quando Bento ficou sabendo disso, indignou-se e mandou jogar pela janela o jarro com todo o azeite. Mas o jarro caiu aos pés do mendigo, sem se quebrar e sem derramar uma só gota. 
Madre Gertrudes mandou interromper a leitura e comentou: Nosso pai São Bento agiu bem, pois um mosteiro onde a gente se esquece dos pobres para cuidar de si, não tem mais razão de existir. Por isso a santa cuidou que no seu convento nunca descuidassem dos pobres. Todos que vinham bater à porta das filhas de São Bento encontravam acolhida e hospitalidade. Gertrudes chegou mesmo a construir um albergue ao lado do mosteiro para que até o mais pobre dos mendigos encontrasse abrigo.Santa Gertrudes (+657) é a padroeira dos jardineiros e hospedeiros.
http://www.boletimpadrepelagio.org/

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