Apolônia viveu no século III da era cristã (+249). Houve um período de mais tranqüilidade no meio de tanta perseguição aos cristãos. Por isso Apolônia chegou até a idade avançada sem maiores obstáculos à sua fé. Décio, apenas proclamado imperador de Roma, decretou feroz perseguição contra os cristãos. O lema era:
Seja eliminado do Império o simples nome de cristão.
Apolônia foi uma das vítimas. Infiéis brutais aprisionaram-na, juntamente com outras companheiras, e a torturaram de maneira desumana. Conforme uma carta do bispo Dionísio a Fabiano de Antioquia, os pagãos quebraram-lhe todos os dentes e as maxilas:
“Todos se lançam sobre as casas dos cristãos, depredam e devastam, levam objetos preciosos e jogam fora o que não lhes interessa. É como uma cidade saqueada pelo inimigo. Os pagãos pegaram uma virgem, Apolônia, já idosa. Cortaram-lhe os seios e arrancaram-lhe os dentes...”
Santa Apolônia, protetora dos cirurgiões dentistas e odontólogos, é representada tendo nas mãos uma tenaz apertando um dente. Assim reza o povo quando dói o dente:
Ai que dente impertinente! Apolônia ponha fim nesta dor tão forte assim.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa do Venerável
Padre Pelágio CSsR
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