Quando jovem, Belarmino (1542-1621) alimentava ideais mundanos. Dotado de inteligência brilhante, a glória o seduzia. Um dia sua mãe lhe disse: Meu filho, o caminho que você quer seguir, levá-lo-á diretamente para a perdição. Você não se dá conta da vaidade das glórias terrenas? A mãe, dona Cíntia Cervini sabia o que estava dizendo.
O rapaz ouviu os conselhos da mãe e mudou seu modo de pensar. Ingressou na Companhia de Jesus e tornou-se um zeloso e santo jesuíta. Como professor de Teologia, eram incontáveis seus alunos e ouvintes. Vinha gente de longe para ouvi-lo.
Como escritor, um dos livros mais famosos é o “Pequeno Catecismo popular”, que alcançou 400 edições e foi traduzido para 60 línguas. Outro livro original de sua autoria é “A arte de bem morrer”. - Seu processo de canonização começou em 1627 (seis anos após a morte), mas só terminou em 1923. Nessa data foi proclamado também Doutor da Igreja. Como Superior dos Jesuítas, na prestação mensal do dinheiro, interessava-se mais em saber quanto se gastou com os pobres. Quando, na última doença, os médicos disseram que tinha tido boa melhora, ele respondeu:
- “Triste notícia para mim”.
- “Como assim, Pe. Belarmino?”
-“Porque agora me sinto preparado para morrer. Não sei se, numa outra oportunidade, a morte me encontrará nas mesmas condições.
Alguns dias depois, quando lhe disseram que não havia mais esperança, ele respondeu:
- “Que boa notícia! Que boa noticia!”
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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