Santa Marcellina era a irmã mais velha de São Ambrósio de Milão e de São Satyrus. Nasceu em Trier, na Alemanha, filha do prefeito de Gaul, França. Após a morte do seu pai eles mudaram para Roma onde Marcellina ficou encarregada por sua mãe, da educação de seus irmãos e ela sempre os inspirou pelas palavras e atos de virtude cristã. Ela foi consagrada virgem a Jesus e recebeu o véu das mãos do Papa Libério (352-366) em 353 DC, na Basílica de São Pedro. Durante a sua homilia na ocasião, ele exortou as suas virtudes evangelicais e seu comportamento na Igreja como sendo do mais alto respeito. Ela viveu em casa pelo resto de sua vida praticando grande austeridade. Apesar de Marcellina viver com extrema austeridade e jejuar sempre, ela sobreviveu a ambos os irmãos. Algumas vezes ela jejuava por dias e as vezes só comia pão e água. Algumas vezes ela ficava dias sem comer nada. Passava horas em oração e lendo livros piedosos. Mais tarde Santo Ambrosio escreveu “Libri III de Virginibus ad Marcellinum” para ela, e duas de sua epístolas(20 e 22) aconselhava a ela a moderar a sua austeridade, mas isto só fazia redobrar o seu fervor em lágrimas e orações .
Ele recomendava para ela sempre ler os Salmos, a oração do Senhor e o Credo, o qual ele chamava de “selo do cristão” e o “guarda do coração”.
Após a sua morte, seu corpo foi enterrado em um santuário erigido para ela em Milão e vários milagres foram atribuídos a sua intercessão.
Sua festa é celebrada no dia 17 de julho.
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