São João Rigby (ca. 1570 – 21 de Junho de 1600) era um católico inglês que sofreu o martírio durante o reinado da rainha Isabel I da Inglaterra. É um dos Quarenta mártires da Inglaterra e do País de Gales.
João Rigby nasceu em Harrock Hall, Eccleston, Chorley, Lancashire e era o sexto filho de Nicolau Rigby e de sua esposa Maria, filha de Oliver Breres de Preston. João trabalhava para o senhor Edmundo Huddleston, cuja filha, a senhora Fortescue, foi convocada a Old Bailey, por motivo de resistência. Como a senhora estivesse doente, foi João Rigby que ali foi no lugar dela, sendo ali obrigado a confessar que era católico e por isso mesmo enviada para a prisão.
No dia seguinte, 14 de Fevereiro de 1600, assinou uma confissão onde dizia que desde que lidava com frei Saint John Jones, um franciscano, nunca mais assistira às celebrações anglicanas. Depois deste depoimento, foi encadeado e enviado para Newgate até ao momento em que foi transferido para a prisão de White Lion. Teve duas vezes a possibilidade de se desdizer, mas recusou-se a isso com determinação, o que teve como consequência de ser julgado e condenado a ser executado.
Ao ouvir a sentença de morte, João disse: “Nunca tive tão boa notícia desde que nasci”.
Durante a caminhada para o local da execução, foi abordado por Rogério Manners, quarto Conde de Rutland, que lhe desejou coragem e lhe perguntou se era casado, ao que o futuro mártir respondeu: “Eu nada mais sou do que um simples bacharel, e nada mais tenho do que uma mulher de limpeza”. Então o Conde pediu-lhe que rezasse por ele.
Enquanto o carrasco lhe passava a corda à volta do pescoço, João disse-lhe: “Perdoo-te do fundo do coração”.
João Rigby foi enforcado e depois esviscerado ainda viva, no dia 21 de Junho de 1600.
Foi canonizado em 1970.
São John Jones, o sacerdote que tinha sido o confessor de João, tinha sido, ele também martirizado em 12 de Julho de 1598.
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