quinta-feira, 12 de junho de 2014

EVANGELHO DO DIA 12 DE JUNHO

Evangelho segundo S. Mateus 5,20-26.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.» «Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo. Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil’ será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar 'louco’ será réu da Geena do fogo. Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta. Com o teu adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão. 
Em verdade te digo: Não sairás de lá até que pagues o último centavo.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Bento XVI, papa de 2005 a 2013 
Homilia de 29/05/2005 
«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»
O Cristo que encontramos no sacramento é o mesmo […] aqui na Europa como na América, em África, na Ásia, na Oceania. É o mesmo e único Cristo que está presente no pão eucarístico em cada lugar da terra. Isso significa que só O podemos encontrar com todos os outros. Só O podemos receber na união. Não foi isso que nos disse o apóstolo Paulo? […] «Uma vez que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, porque todos participamos desse único pão» (1Cor 10,17). A consequência é clara: não podemos comungar com o Senhor, se não comungarmos entre nós. Se nos queremos apresentar diante dele, temos também de nos dirigir ao encontro uns dos outros. É por isso que é preciso aprender a grande lição do perdão: não deixar que a nossa alma seja corroída pelo ressentimento, mas abrir o nosso coração à ampla escuta do outro, abrir o nosso coração para compreendermos o seu ponto de vista e, eventualmente, para aceitarmos as suas desculpas e o dom generoso das nossas. 
A eucaristia — repitamo-lo — é o sacramento da união. Mas infelizmente os cristãos estão divididos, e precisamente no sacramento da união. Sustentados pela eucaristia, devemos sentir-nos cada vez mais incitados a tender com todas as nossas forças para essa união plena que Cristo desejou ardentemente no cenáculo (Cf Jo 17,21ss). 

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