terça-feira, 13 de maio de 2014

EVANGELHO DO DIA 13 DE MAIO

Evangelho segundo S. Mateus 12,46-50.
Naquele tempo, enquanto Jesus estava a falar à multidão, apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja - Carta 142 
«Todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai [...], esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»
«Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos diz o Senhor» (cf Is 55,8). O mérito não consiste em fazer nem em dar muito, mas antes em receber e amar muito. Está dito que a felicidade está mais em dar do que em receber (Act 20,35), e é verdade, mas quando Jesus quer tomar para Si a doçura de dar, não é delicado recusar. Deixemo-Lo tomar e dar tudo o que quiser; a perfeição consiste em fazer a sua vontade, e a alma que se entrega totalmente a Ele é chamada pelo próprio Jesus «sua mãe, sua irmã» e toda a sua família. Aliás, «se alguém Me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14,23). Oh, como é fácil agradar a Jesus, deleitar o seu coração; basta amá-Lo sem olhar demasiado para nós próprios, sem examinar excessivamente os próprios defeitos [...]. 
Os directores espirituais fazem-nos aproximar da perfeição levando-nos a praticar um grande número de actos de virtude e têm razão, mas o meu director, que é Jesus, não me ensina a contar os meus actos; ensina-me a fazer tudo por amor, a não Lhe recusar nada, a estar contente quando me dá ocasião de Lhe mostrar que O amo, mas isso acontece na paz, no abandono; é Jesus que faz tudo e eu nada faço. 
Jesus dá aos seus discípulos o poder de curar os corpos, esperando confiar-lhes o poder, muito mais importante, de curar as almas. Observa como Ele mostra, simultaneamente, a facilidade e a necessidade desta obra. Efectivamente, que diz Ele? «A messe é abundante, mas os trabalhadores são poucos.» Não é para a sementeira que vos envio, mas para a colheita. [...] Falando assim, Nosso Senhor incutia-lhes confiança e mostrava-lhes que o trabalho mais importante já tinha sido realizado. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário