Bispo de Amida (atual Diyarbakir, na Turquia); no ano de 422 resgatou 7.000 prisioneiros persas vendendo as alfaias e as peças de ouro e prata de sua igreja.
Etimologicamente Acacio significa aquele que não tem maldade, e tem origem grega. O santo de hoje pertence ao quinto século e foi bispo e confessor de Amida, no Iraque.
Não teve outra alternativa senão viver o instante e não pensar no passado nunca. Em 419, o imperador Teodósio II lhe enviou como embaixador ao rei dos persas. Não foi tarefa fácil. A questão era: ver um modo de convocar um concílio das igrejas persas. Um nestoriano o promovia. Em dois anos eclodia uma guerra entre os dois impérios. Os bizantinos fizeram 7.000 prisioneiros. Eram tão maus que pretendiam deixá-los morrer na prisão de fome – de acordo com o que comentavam os altos chefes – porque eram muitos serem alimentados todos os dias.
Confrontados com esta realidade, o bispo Acácio agiu rapidamente. Ele vendeu os vasos sagrados de sua igreja para pagar seus resgates e libertá-los. Muitos, graças a este gesto do bispo, se tornaram cristãos. Ao saber do que havia feito Acácio, o rei persa Bahram deixou de perseguir os cristãos nestorianos de seu império. Foi-lhe dada uma nova missão diplomática para negociar a paz em 422.
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