Evangelho segundo S. Marcos 6,7-13.
Naquele
tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois e
deu-lhes poder sobre os espíritos malignos. Ordenou-lhes que nada levassem
para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no
cinto; que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas. E
disse-lhes também: «Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes
dali. E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não
vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra
eles.»
Eles partiram e pregavam o arrependimento, expulsavam numerosos
demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Papa Francisco
Mensagem para o
Dia mundial das missões 2013 (trad. © coyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)
Vivemos um momento de crise que toca vários
sectores da existência humana, não só o da economia, das finanças, da segurança
alimentar, do ambiente, mas também o do sentido profundo da vida e dos valores
fundamentais que a animam. Também as relações humanas são marcadas pelas tensões
e conflitos que provocam insegurança e dificuldade para encontrar o caminho para
uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do
futuro parecem envolvidos por nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente
levar com coragem a cada realidade o Evangelho de Cristo, que é anúncio de
esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua
misericórdia, da sua salvação, anúncio da força do amor de Deus, que é capaz de
vencer as trevas do mal e de nos conduzir para o caminho da bem. O homem do
nosso tempo tem necessidade de uma luz segura que ilumine o seu caminho, e que
só o encontro com Cristo pode dar. Levemos a este mundo, com o nosso testemunho,
com amor, a esperança dada pela fé!
O carácter missionário da Igreja
não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz
esperança e amor. A Igreja – repito uma vez mais – não é uma organização
assistencial, uma empresa, uma Organização Não Governamental (ONG); é uma
comunidade de pessoas que, animadas pela acção do Espírito Santo, viveram e
vivem o espanto do encontro com Jesus Cristo, desejando partilhar esta
experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem da salvação que o Senhor
nos trouxe. É o próprio Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho. Queria a
todos encorajar a tornarem-se anunciadores da Boa Notícia de Cristo.
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