Evangelho segundo S. Marcos 2,13-17.
Naquele
tempo, Jesus saiu de novo para a beira-mar. Toda a multidão ia ao seu encontro,
e Ele ensinava-os. Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de
cobrança, e disse-lhe: «Segue-me.» E, levantando-se, ele seguiu Jesus. Depois, quando se encontrava à mesa em casa dele, muitos cobradores de
impostos e pecadores também se puseram à mesma mesa com Jesus e os seus
discípulos, pois eram muitos os que o seguiam. Mas os doutores da Lei do
partido dos fariseus, vendo-o comer com pecadores e cobradores de impostos,
disseram aos discípulos: «Porque é que Ele come com cobradores de impostos e
pecadores?» Jesus ouviu isto e respondeu: «Não são os que têm saúde que
precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os
pecadores.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos
Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Revelação
divina, «Dei Verbum», §§ 1-2
O sagrado Concilio, ouvindo religiosamente a
Palavra de Deus proclamando-a com confiança, faz suas as palavras de São João:
«anunciamo-vos a vida eterna, que estava junto do Pai e nos apareceu:
anunciamo-vos o que vimos e ouvimos, para que também vós vivais em comunhão
connosco, e a nossa comunhão seja com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo» (1Jo
1, 2-3). […]
Aprouve a Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-Se a Si
mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade (cf Ef 1,9), segundo o qual os
homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo
e se tornam participantes da natureza divina (cf Ef 2,18; 2Ped 1,4). Em virtude
desta revelação, Deus invisível (cf Col 1,15; 1Tim 1,17), na riqueza do seu
amor, fala aos homens como amigos (cf Ex 33,11; Jo 15,14-15) e convive com eles
(cf Bar 3,38), para os convidar e admitir à comunhão com Ele.
Esta
«economia» da revelação realiza-se por meio de acções e palavras intimamente
relacionadas entre si, de tal maneira que as obras realizadas por Deus na
história da salvação manifestam e confirmam a doutrina e as realidades
significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e
esclarecem o mistério nelas contido. Porém, a verdade profunda, tanto a respeito
de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se-nos por esta
revelação em Cristo, que é simultaneamente o mediador e a plenitude de toda a
revelação.
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