quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Santos Argéu, Narciso e Marcelino Mártires Festa: 2 de janeiro

Século III-IV
 
Eles foram mártires cristãos que viveram entre os séculos III e IV. Eram três irmãos originários de Cori, na província de Latina. Durante a perseguição de Diocleciano, foram presos e torturados por professarem a sua fé. Argeu e Narciso foram decapitados, enquanto Marcelino, jogado na costa, foi encontrado e enterrado por alguns cristãos. Seus corpos foram então transferidos para Roma pelo Papa Leão IV e colocados na Basílica de Santi Quattro Coronati. Os três santos são venerados pela Igreja Católica e a sua memória litúrgica é celebrada no dia 26 de outubro. 
Martirológio Romano: No território de Cori a trinta milhas de Roma, os santos Argéo, Narciso e Marcelino, mártires.
Santos ARGEO, NARCISO e MARCELINO, mártires. Florus, seguindo os códigos do Martirológio Geronimiano, lembra no dia 2 de janeiro os três irmãos mártires Argéu, Narciso e Marcelino em Tomi. Marcelino, que recebe o apelido de puer, recrutado entre os arqueiros da época de Licínio, sendo cristão, não quis servir o exército e, após ser severamente espancado e passar algum tempo na prisão, foi jogado ao mar . Adônis acrescenta que Argeu e Narciso foram decapitados e também que o corpo de Marcelino, jogado na costa, recebeu um enterro piedoso. Galesino, sem especificar a fonte, atesta que Argeo e Narcisso foram presos enquanto visitavam o irmão na prisão. Porém, a nota de Floro, com acréscimos de Adônis, é imprecisa, até porque no Hierônimo, no início de janeiro, a notícia é muito confusa.

Basílio de Cesareia Santo, Padre e Doutor da Igreja c. 300-379

Era neto de Santa Macrina, filho de Santa Emélia e irmão de São Gregório de Nissa, de São Pedro de Sebaste e de além de Santa Macrina. 
A fé do bispo de Cesareia que escreveu, tem a famosa Regra dos Monges do Oriente.
Basílio nasceu em Cesaréia da Turquia, antiga Capadócia, no ano 329. Pertencia a uma família de santos. Seu avô morreu mártir na perseguição romana. Sua avó era Santa Macrina e sua mãe, Santa Amélia. A irmã, cujo nome homenageia a avó, era religiosa e se tornou santa. Também, seus irmãos: São Pedro, bispo de Sebaste e São Gregório de Nissa, e seu melhor amigo São Gregório Nazianzeno, são honrados pela Igreja. Basílio estudou em Atenas e Constantinopla. Mas, foi sua irmã Macrina que o levou para a vida religiosa. Ela havia fundado um mosteiro onde as religiosas progrediam muito em santidade. Basílio decidiu ir para o Egito aprender com os monges do deserto este modo de viver em solidão.

Gregório de Nazianzo Padre e Doutor da Igreja, Santo + 390

Era filho de São Gregório, o Velho 
e de Santa Nona, 
irmão de Santa Gorgônia. 
Como Patriarca de Constantinopla, 
presidiu ao primeiro Concílio de Constantinopla, 
que solenemente definiu a Divindade do Espírito Santo.
Gregório nasceu no ano 329, numa família muito devota, na Capadócia, actual Turquia. Seu pai foi eleito bispo da cidade de Nazianzo e teve o cuidado para que seu filho fosse educado nas melhores escolas e academias da Antiguidade. Desde pequeno demonstrava um forte temperamento místico e inclinação para a vida de monge. Ele passou quase dez anos em Atenas como estudante, onde cultivou uma fiel amizade com São Basílio, cujo culto também se comemora hoje. Durante este período desenvolveu, de vez, sua capacidade para a poesia, literatura e retórica. Não cedendo à tentação de viver entre a frivolidade de oradores e filósofos, ao contrário, se aprimorou numa profunda vida religiosa, junto com seu fiel amigo. Ao regressar a Nazianzo recebeu o Baptismo das mãos de seu próprio pai e, mais tarde, a Ordem sacerdotal para poder ajuda-lo na pastoral da sua diocese. Como estava vaga a diocese de Sásimos, na Ásia Menor, o então bispo São Basílio o consagrou à dignidade episcopal desta sede.

Beata Stefana Quinzani Virgem Dominicana Festa: 2 de janeiro

Terceira Dominicana. 
Fundou um mosteiro desta ordem em Soncino (Itália). Mística.
(*)Orzinuovi, Bréscia, 1457
(+)Soncino, Cremona, 1530 
Nasceu em Orzinuovi (Brescia) em 1547 mas a família era originária de Quinzano d'Oglio (Brescia). Desde muito jovem teve experiências místicas que a levaram a oferecer-se totalmente ao Ressuscitado. Aos 15 anos ingressou na Ordem Terceira Dominicana e, depois de viver vários anos em Crema, mudou-se para Soncino, na província de Cremona, onde fundou um convento que a teve como guia durante muito tempo. Morreu em 1530, logo se tornando objeto de devoção popular. 
Etimologia: Stefana = coroa, coroada, do grego 
Martirológio Romano: Em Soncino, na Lombardia, a Beata Stefana Quinzani, virgem, freira da Ordem Terceira de São Domingos, que se dedicou assiduamente à contemplação da paixão do Senhor e à educação cristã das meninas. 

Beata Maria Anna Sureau Blondin Fundadora Festa: 2 de janeiro

Candidata religiosa. Fundadora da Congregação das Irmãs de Santa Ana. Fé durante muito tempo vítima do despotismo de seu confessor. Beatificado em 2001.
(*)Terrebonne (Quebec), Canadá, 18 de abril de 1809
(+)Lachine, Canadá, 2 de janeiro de 1890 
Canadense, é fundadora da congregação das Irmãs de Santa Ana, que se dedicam principalmente à educação das crianças. Quando menina, ela não tinha uma escola católica e de língua francesa em Quebec, onde nasceu em 1809 em Terrebonne, território dominado por protestantes ingleses e por isso permaneceu analfabeta na primeira infância. Aos vinte anos ingressou nas freiras de Notre-Dame, mas depois saiu por motivos de saúde. Tendo se tornado diretora de uma escola, ela posteriormente fundou sua congregação, pronunciando seus votos perante o bispo de Montreal com outros companheiros em 1850 e mudando seu segundo nome para Anna. Morreu em 2 de janeiro de 1890 em Lachine, também no Canadá, devido a uma pneumonia. Foi beatificada por João Paulo II na Praça de São Pedro, Roma, em 29 de abril de 2001. (Avvenire) Martirológio Romano: Na cidade de Lachine em Quebec, Canadá, a Beata Marianne (Maria Stella) Soureau-Blondin, virgem: permaneceu analfabeta até a juventude, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Ana para a educação dos filhos camponeses, sempre oferecendo em seu serviço um excelente modelo de educadora de jovens.

ORAÇÕES - 2 DE JANEIRO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
2– Quinta-feira – Santos: Basílio Magno, Gregório Nazianzeno, Argeu
Evangelho (Jo 1,19-28)“Eu batizo na água; mas entre vós está aquele que não co­nheceis... Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.
João batizava, mergulhava na água os que estavam dispostos a aceitar a salvação que anunciava estar próxima. Sua pessoa era tão impressionante que muitos pensavam que fosse o Salvador. Ele, porém, fez questão de se apresentar como sendo apenas o enviado que prepara o caminho para alguém maior do que ele, alguém que poderia afinal realizar de fato a salvação prometida.
Oração
Senhor, eu vos bendigo pela pessoa de João, que me deve servir de exemplo. Facilmente me esqueço que não devo imaginar-me importante, nem querer ser admirado. No esforço de evangelizar, devo dar sempre a vós o maior destaque, devo anunciar vosso jeito de pensar e não minhas próprias idéias. Ajudai-me a fazer de tudo para que todos vos possam encontrar, conhecer e amar. Amém

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

REFLETINDO A PALAVRA -

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Na Verdade da Fé
 
Ser missionário é a melhor contribuição para a promoção do ser humano. Não é só um transmissor de verdades eternas e convite à conversão. Missionário é todo aquele que conduz para o bem, a justiça e o amor. Para quem crê em Cristo, ser missionário é também anunciar Aquele que dá o sentido pleno à vida e introduz na comunhão com o Pai e por isso, na comunhão com as outras pessoas, não só com os “irmãos”. Isso vai além de um simples viver bem. Evangelizar é uma necessidade pessoal, pois “em todos os batizados atua a força santificadora do Espírito que impele a evangelizar” (EG 119). Ninguém é, por princípio, incapacitado para o anúncio do Evangelho. Temos uma certeza de fé: “O povo de Deus é santo em virtude desta unção que o torna infalível. Sabemos que o povo de Deus não pode enganar-se, mesmo que não saiba explicar”. Esta é uma das razões porque o ensinamento da fé permanece inalterado, mesmo sofrendo as divisões e as tormentas da história. “O Espírito Santo guia-o na verdade e o conduz à salvação” (LG 12). O conjunto dos fiéis não erra. A isso chamamos de instinto da fé (Sensus fidei). O povo de Deus não é um rebanho ignorante sem rumo. O Papa traz uma bela orientação: “A presença do Espírito confere aos cristãos certa conaturalidade com as realidades divinas e uma sabedoria que lhes permitem captá-las intuitivamente, embora, não possua os meios adequados para expressá-las com precisão” (EG 119). Isso quer dizer que o cristão tem essa sabedoria, mesmo sem saber explicar. Por isso é capaz de conduzir-se e conduzir sua família e a sociedade no caminho do bem. O bem é natural no ser humano. Evangelizar, mais que um dever, é um direito, pois todos são responsáveis pela salvação de todos, não só padres e bispos.
Evangelizadores pelo Batismo 
A razão da ação missionária está no Batismo, como ensina o Papa: “Em virtude do Batismo recebido, cada membro do povo de Deus tornou-se discípulo missionário” (EG 120). Missionários evangelizadores não são apenas alguns preparados e o povo só recebendo o anúncio. Cada batizado tem o compromisso e a condição de ser anunciador. Vemos que pessoas simples são capazes de educar sua família e influir no ambiente de modo positivo. A razão dessa capacidade é a própria experiência que fez do amor de Deus que salva. O Papa insiste que não é preciso ficar esperando muitas lições. O exemplo já é dado pelos primeiros discípulos. Eles passaram um tempo com Jesus e logo comunicam a Pedro: “Encontramos o Messias” (Jo 1,41). A samaritana, logo após o primeiro diálogo com Jesus, tornou-se missionária: E muitos samaritanos acreditaram em Jesus “devido às palavras da mulher” (Jo 4, 39). Paulo inicia a pregar logo depois de sua conversão (At 9,20). Não devemos dizer discípulos e missionários, mas discípulos missionários como uma única realidade, diz o Papa. Quem de verdade crê, anuncia. O Batismo é a força que move ao anúncio. 
Deixar-se evangelizar 
A própria formação vem do desejo de evangelizar sempre mais e melhor. O segredo da formação para ser um evangelizador está na capacidade de querer ser sempre evangelizado. Como se diz: ninguém é tão ignorante que não possa nos ensinar; e ninguém é tão sábio que não tenha o que aprender. Quanto mais sabemos, mais temos consciência de que não sabemos tudo. A maior sabedoria é querer sempre aprender. Por isso, como diz o Papa, “Todos devemos deixar que os outros nos evangelizem sempre... e encontrar um modo de comunicar Jesus que corresponda à situação em que vivemos”(EG 121). O povo de Deus é evangelizador e sempre discípulo não só para seguir, mas também para aprender.
ARTIGO PUBLICADO EM JUNHO DE 2015

EVANGELHO DO DIA 1 JANEIRO

Evangelho segundo São Lucas 2,16-21. 
Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo anjo antes de ter sido concebido no seio materno. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Anselmo 
(1033-1109) 
Monge, bispo, doutor da Igreja 
Oração 7 
Ó Maria, Mãe da nossa redenção! 
Como poderei falar dignamente daquela que gerou o meu Senhor e meu Deus? Pela sua fecundidade, fui libertado do meu cativeiro; pelo seu parto, fui resgatado da morte eterna; pelo seu Filho, fui levantado da minha ruína e reconduzido da desgraça à pátria bem-aventurada. Seja bendita entre as mulheres, seja bendito o fruto do ventre (cf Lc 1,42) daquela que me deu tudo isto através da regeneração do batismo. Deu-mo na realidade ou na esperança, embora eu me tenha privado de tudo isto pelo meu pecado, a ponto de ficar sem nada e à beira do desespero. Mas, sendo perdoados os meus pecados, poderei ser ingrato com aquela por quem me vieram tantos bens de forma gratuita? Deus me livre de acrescentar esta injustiça às minhas iniquidades! Deus deu o seu Filho, fruto do seu coração, que era seu igual e a quem amava como a Si mesmo: deu-O a Maria e, do seio de Maria, fez dele seu Filho, o mesmo em pessoa, de modo que Ele é por natureza o mesmo Filho único de Deus e de Maria. Toda a criação é obra de Deus, e Deus nasceu de Maria! Deus tudo criou, e Maria deu à luz Deus! Deus, que tudo formou, formou-Se a Si mesmo no seio de Maria, refazendo assim tudo o que tinha feito. Ele, que podia fazer tudo do nada, não quis refazer a sua criação destruída sem antes Se tornar filho de Maria. Deus é, portanto, o Pai de todas as coisas criadas, e Maria é a Mãe de todas as coisas recriadas. Deus é o Pai da criação universal, e Maria é a Mãe da redenção universal. Porque Deus gerou Aquele por quem todas as coisas foram feitas, e Maria deu à luz Aquele por quem todas as coisas foram salvas.

São Telémaco mártir, c. 400

Nascimento
Ásia Menor, Império Romano 
Morte 404 
São Telémaco de Roma foi um monge que, de acordo com o historiador da Igreja Teodoreto, tentou parar uma luta de gladiadores em um anfiteatro romano, e foi apedrejado até a morte pela multidão. O cristão imperador Honório, no entanto, ficou impressionado com o martírio do monge o que estimulou-o a emitir uma proibição histórica de lutas de gladiadores. A última luta de gladiadores conhecida em Roma foi em 1 de Janeiro de 404 d.C., pelo que esta é geralmente dada como a data do martírio de Telêmaco.
Morreu no ano de 404 DC. Era um monge eremita que veio para Roma do Leste. A “Historia Eclesiástica” escrita por Theodoret conta de um monge acético de nome Telemachus que tentou acabar com as lutas dos gladiadores no Anfiteatro em Roma, que eram cruelmente anticristãs. Um dia ele entrou na arena para separar os combatentes e foi morto e cortado em pedaços pelos furiosos gladiadores atendendo a ordem do prefeito Alipius. Mas em m conseqüência disto o Imperador Honório aboliu tais lutas e declarou Telemachus um mártir. A Martirologia Romana conta de um certo Almachius que foi morto pelos gladiadores quando ele protestou contra suas superstições e seus sacrifícios oferecidos aos ídolos pagãos. Alguns estudiosos dizem que a adoração de ídolos condenada por Almachius e os jogos romanos por Telemachus são idênticos, mas outros contestam dizendo que são dois diferentes santos. 
Fonte: Cade meu santo

Beata Catarina de Solaguti Bendito

Dia da festa: 1º de janeiro
 
Biografia 
A Beata Catarina De Solaguti foi uma freira mercedária no convento de Jesus e Maria em Orozco, Espanha. Nascida em uma data desconhecida e com informações limitadas disponíveis, sua vida permanece parcialmente obscura. No entanto, sua dedicação ao seu chamado religioso e seu compromisso com a ordem mercedária permanecem notáveis. Catherine De Solaguti ingressou no convento de Jesus e Maria em Orozco, Espanha, abraçando uma vida de oração, contemplação e serviço a Deus e sua comunidade. Como freira mercedária, ela seguiu a Regra de Santo Agostinho e viveu uma vida de pobreza, castidade e obediência. A ordem mercedária, fundada no século XIII, era dedicada ao resgate dos cristãos mantidos em cativeiro por não-cristãos. Embora os detalhes específicos das realizações, milagres ou contribuições de Catarina De Solaguti para sua comunidade religiosa não estejam prontamente disponíveis, sua vida foi marcada por uma profunda dedicação à sua fé e às suas irmãs. Como freira mercedária, ela teria participado das rotinas diárias do convento, incluindo oração, trabalho manual, estudo e atos de caridade. A memória e o legado de Catherine De Solaguti foram preservados por meio de sua inclusão na tradição mercedária de veneração. Embora a data exata de sua morte seja desconhecida, a Beata Catarina De Solaguti é venerada anualmente por sua comunidade religiosa em 1º de janeiro, comemorando sua vida de devoção e serviço a Deus.

Santa Zdislava Mãe de família, terciária dominicana Festa: 1º de janeiro

(*)Krizanov, República Tcheca, por volta de 1220
(+)Jablonne, República Tcheca, 1252 
Zdislava nasceu por volta de 1220 em Krizanov, cerca de cinquenta quilômetros ao norte de Brno, capital da Morávia, uma região histórica que atualmente faz parte da República Tcheca. O castelo de Zdislava foi então atribuído a seu pai, Pribyslav, um senhor desenfreado do castelo, que. casou-se com Sibilla de origem alemã Brno. Os dois pais eram cristãos muito piedosos e fundaram vários mosteiros, tiveram outros quatro filhos e trabalharam para casar Zdislava com Gallo. acima mencionado respeitável senhor feudal de Lemberk, no nordeste da Boêmia. Os cônjuges cuidaram da educação cristã dos quatro filhos, um dos quais faleceu ainda jovem. A pedido da sua esposa, particularmente religiosa e também dedicada à assistência aos pobres e aos doentes, Gallo mandou construir dois mosteiros dominicanos, um dos quais na vizinha Jablonné com uma igreja dedicada a San Lorenzo. Aqui a santa mulher foi sepultada após a sua morte em 1252. A veneração popular para com ela foi difundida durante um século e meio, confirmada pelas crónicas da época que contavam muitos milagres devido à sua intercessão. Depois de um escurecimento, principalmente devido à agitação religiosa, teve um renascimento decisivo no final do século XVI.

Fulgêncio de Ruspe Agostiniano, Abade, Santo 460-533

Bispo, adversário e vítima dos arianos. 
Padroeiro da cidade de Cagliari (Itália).
São Fulgêncio viveu na África do Norte certamente em 460, época de crise social e perseguição religiosa. A florescente sociedade romana da África do Norte se desmoronava sob os golpes dos vândalos e em sua ruína arrastava consigo a Igreja. A Fulgêncio coube fazer frente a tanta ruína. Sem alcançar a magnitude dos grandes padres do século IV, esteve, contudo, à altura das circunstâncias e, com a santidade de sua vida e a luz de sua doutrina, se tornou referência para os bispos, monges e leigos. “Foi o maior dos teólogos e o bispo mais santo de seu tempo” Fábio Cláudio Gordiano Fulgêncio nasceu numa rica família cristã em Thelepte, na actual Tunísia (Norte da África), no ano 462. Seu pai era um senador romano e a mãe era de uma família local influente. Fulgêncio teve uma formação intelectual excelente. De carácter firme, espírito de liderança e habilidade para os negócios, na juventude se destacou na administração dos bens da família, o que o levou a ocupar altos postos no sector público. Muito culto e educado, Fulgêncio interessava-se tanto pela religião quanto pelas artes e literatura. Frequentava um mosteiro vizinho onde orava com os monges e vasculhava sua biblioteca. Os biógrafos afirmam que após ler os comentários de Santo Agostinho sobre o Salmo 36, decidiu-se pela vida de austeridade e de solidão.

Santo Odilo de Cluny Abade Festa: 1º de janeiro

Abade de Cluny, 
a quem se deve a “Treva de Deus” e 
a Comemoração dos Fieis defuntos 
a 2 de Novembro.
(*)961/2
(+)1º de janeiro de 1049 
Foi abade do mosteiro de Cluny de 994 a 1049. Durante o seu longo governo, Cluny transformou-se de um pequeno mosteiro numa poderosa ordem monástica que exerceu grande influência na Igreja e na sociedade. Odilo era um homem de grande piedade e caridade. Dedicou-se com fervor à reforma da vida monástica, promovendo a rigorosa observância da regra beneditina. Reconstruiu os edifícios do mosteiro de Cluny e enriqueceu a sua biblioteca. Ele também foi um escritor prolífico, autor de sermões, homilias e hinos. Odilo era um homem de muita ação. Ele estava comprometido com a paz e a justiça, muitas vezes intervindo junto aos poderosos para proteger os mais fracos. Ele também apoiou a reforma gregoriana, que visava fortalecer a autoridade do papa e reformar a Igreja. 
Emblema: Equipe pastoral 
Martirológio Romano: Perto de Sauvigny na Borgonha, na atual França, trânsito de São Odilo, abade de Cluny, que, severo consigo mesmo, mas gentil e misericordioso com os outros, pacificou os povos beligerantes em nome de Deus, em tempos de fome apoiou o afligido por todos os meios e foi o primeiro a instituir nos seus mosteiros a comemoração de todos os fiéis falecidos no dia seguinte à festa de Todos Santos.

José Maria Tomasi Bispo, Cardeal, Santo 1649-1713

Religioso da Ordem dos Teatinos e Cardeal.
 Canonizado pelo Papa João Paulo II 
a 12 de Outubro de 1986.
O servo muito eminente de Deus José Maria Tomasi, o cardeal, a quem o Papa Pio VII decorou com as honras de Bem-aventurado em 1803, e que hoje o Sumo Pontífice João Paulo II atribui solenemente no livro dos Santos, nasceu em Licata, em Sicília, na Diocese de Agrigento, em 12 de Setembro 1649, o primeiro filho de Júlio Tomasi Traina e Rosalie, o Príncipe de Lampedusa e o Duque de Palma di Montechiaro. Sua própria vida foi orientada para Deus desde seus primeiros anos. Formado e educado em casa paterna nobre, onde não faltam riquezas nem virtude, ele deu provas de um espírito, muito aberto a estudar e a piedade. Seus pais se importavam muito com isso e com a sua própria formação cristã e sua instrução nas línguas clássicas e modernas, sobretudo na língua espanhola, porque ele estava destinado pela família para o tribunal de Madrid, quando estava prestes a herdar de seu próprio pai, por seus próprios títulos de nobreza, o de "Grande de Espanha". Mas seu espírito aspirava, mesmo desde a juventude, para ser pequeno no Reino de Deus, e para não servir os reis da terra, mas o Rei do céu.

São Vicente Maria Strambi modelo de missionário

Sacerdote passionista e depois 
Bispo de Macerata (Itália).
Entrou à Congregação passionista 
e foi nomeado bispo de Macerata e Tolentino. 
Confessor do Papa Leão XII, 
ofereceu sua vida por esse Pontífice. 
Sua festa comemora-se no dia 24de setembro. 
Vicente nasceu em Cività Vecchia, na Itália, em 1º de janeiro de 1745. Educado cristãmente, ordenou-se sacerdote em 1767, sendo designado prefeito e depois reitor de seminário, apesar de sua pouca idade. Desejando dedicar-se à evangelização, na vida religiosa, dois anos depois entrou para a Congregação dos Passionistas, fundada pouco tempo antes por São Paulo da Cruz, ainda vivo nessa ocasião. Na soledade dos retiros passionistas, entregou-se à oração e à mortificação, a fim de preparar-se para a vida missionária. São Paulo da Cruz, reconhecendo-lhe a virtude, procurou infundir-lhe seu espírito, pois a ele confiou o futuro de sua Congregação. Mais tarde São Vicente encarregar-se-á do processo de beatificação de seu fundador, escrevendo-lhe a primeira biografia. “Orador por excelência, dotado de extraordinária capacidade de adaptação ao auditório, procurava não só dirigir-se à inteligência de seus ouvintes para instruí-los, mas chegar ao mais íntimo de seu coração e de sua vontade para arrastá-los. Missionário de fama e de extraordinária eficácia, foi reiteradamente escolhido pelos Romanos Pontífices para pregar as missões em Roma e apaziguar as sedições e motins populares”[1].

Valentino Paquay Sacerdote franciscano, Beato 1828-1905

Religioso franciscano, grande confessor, 
muito devoto do Sagrado Coração de Jesus
e da Imaculada Conceição, 
partidário da Comunhão frequente. 
Beatificado em 2003.
Valentino Paquay - Ludovico era o seu nome de baptismo - da Ordem dos Frades Menores, nasceu em Tongeren (Bélgica) a 17 de Novembro de 1828. Quando era jovem, sentiu-se profundamente tocado pela misericórdia divina, durante um sermão a que assistiu. Surgiu assim a sua vocação sacerdotal e religiosa. Procurou então seguir o exemplo dos Santos, tendo sempre diante dos olhos figuras como João Berchmans e Luís Gonzaga. Desejava também ele obedecer de coração à vontade de Deus, ser a vontade de Deus realizada completamente na medida da graça divina e da generosidade de um coração jovem. Transcorreu quase toda a sua vida, como religioso, em Hasselt. Nos seus sermões, o tema principal era o amor de Deus por todos nós. Mesmo quando falava de assuntos como o pecado e o inferno, a sua consideração final referia-se constantemente à misericórdia de Deus, que é sempre maior que o coração humano. Pregou muitos retiros sobre este tema. A sua vocação específica era o confessionário. No clima do seu amor, todos se sentiam livres de confessar os seus pecados.

Sigismundo Gorazdowski Sacerdote, Fundador, Santo (1845-1920)

Sacerdote polaco, fundador da 
Congregação das Irmãs de São José. 
Beatificado em 2001.
Sigismundo Gorazdowski nasceu em Sanok (Polónia), a primeiro de novembro de mil oitocentos e quarenta e cinco, numa família, onde se valorizava e respeitava muito os princípios da religião católica. De saúde frágil desde a infância, desejou ajudar aos outros doentes e por isso, após concluir o ensino de segundo grau, entrou na faculdade de direito da Universidade de Lwow. Já estudante de segundo ano, descobriu a vocação para o sacerdócio, interrompendo o curso de direito, entrou para o Seminário Maior em Lwow. Lá experimentou uma prova de fé: a doença evoluiu a tal ponto, agravando o seu estado de saúde com risco de vida e, por isso, foi suspensa a sua ordenação sacerdotal. Os seus amigos, vendo esse drama pessoal, escreveram em suas memórias: «A não admissão à ordenação sacerdotal foi para Sigismundo um golpe muito doloroso, sofreu moral e fisicamente, mas não perdeu a confiança no Senhor Deus». Dois anos depois, o seu estado de saúde melhorou tanto, que pôde receber o Sacramento da Ordem na Catedral de Lwow, no dia 25 de julho de 1871. Único desejo do beato Sigismundo Gorazdowski foi: « ser tudo para todos, para salvar pelo menos um ». Já nas primeiras paróquias que ocupou deixou que fosse reconhecido nele um carisma excepcional de unir o trabalho sacerdotal com o trabalho caritativo. Descobrindo a grande pobreza espiritual de seus fiéis e várias dificuldades no anúncio da mensagem evangélica, elaborou e editou « Catecismo », que teve a tiragem de mais de cinquenta mil exemplares.

Maria Santíssima Mãe de Deus 1 de Janeiro

A solenidade de Maria SS. Mãe de Deus é a primeira festa mariana a aparecer na Igreja Ocidental. Originalmente, o festival substituiu o uso pagão de "strenae" (strennae), cujos ritos contrastavam com a santidade das celebrações cristãs. O "Natal Sanctae Mariae" começou a ser celebrado em Roma por volta do século VI, provavelmente em conjunto com a dedicação de uma das primeiras igrejas marianas de Roma: S. Maria Antiqua no Fórum Romano, a sul do Templo dos Castores. A liturgia estava ligada à do Natal e o primeiro de janeiro chamava-se "in octava Nativitatis Domini": em memória do rito realizado oito dias depois do nascimento de Jesus, foi proclamado o evangelho da circuncisão, que também deu nome ao festa que inaugurou o ano novo. A recente reforma do calendário repôs no dia 1 de Janeiro a festa da maternidade divina, que desde 1931 era celebrada no dia 11 de Outubro, em memória do Concílio de Éfeso (431), que sancionou solenemente uma verdade tão cara ao Povo cristão: Maria é a verdadeira Mãe de Cristo, que é o verdadeiro Filho de Deus.

Circuncisão de Jesus

A circuncisão de Jesus é um evento da vida de Jesus de Nazaré de acordo com o Evangelho de Lucas, que afirma em Lucas 2:21 que Jesus foi circuncidado oito dias após o seu nascimento (tradicionalmente em 1 de janeiro). O costume está de acordo com a Halachá, a lei judaica que afirma que os meninos devem ser circuncidados oito dias depois do seu nascimento numa cerimônia chamada de Brit milá, na qual ele também ganhará seu nome. A circuncisão de Cristo se tornou um tema muito comum na arte cristã a partir do século X, um dos diversos eventos na vida de Cristo a ser frequentemente representado pelos artistas. Inicialmente, o tema aparecia apenas como uma cena num ciclo mais amplo, mas já na Renascença ele já era tratado como um assunto individualmente importante ou como tema central de um retábulo.

O evento é celebrado na Festa da Circuncisão da Igreja Ortodoxa em 1 de janeiro, qualquer que seja o calendário utilizado, e é também celebrada no mesmo dia por muitos anglicanos. Na Igreja Católica, é celebrado na Festa do Santo Nome de Jesus, em anos recentes no dia 3 de janeiro, como opcional, embora durante muito tempo tenha sido celebrada em 1 de janeiro, como ainda fazem algumas igrejas. Existem diversas relíquias que alegam ser o prepúcio sagrado, o prepúcio de Jesus.

ORAÇÕES - 1 DE JANEIRO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
1 – Quarta-feira – Sta. Maria Mãe de Deus
Evangelho (Lc 2,16-21)Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.”
Desde que aceitara ser mãe do Salvador, Maria vivia entregue nas mãos de Deus, cheia de amor, gratidão e confiança.O dom divino da fé, porém, não lhe dava clareza. Aos poucos, passo a passo, o Senhor lhe revelava sua vontade. Toda a sua vida será assim, tendo apenas a certeza do amor.Também nossa vida deverá ser sempre assim, confiante, sem pressa, que deixa Deus agir.
Oração
Senhor Jesus,imagino quantas vezes, durante toda a vida, vossa mãe Maria ficou olhando para vós, em silêncio, deixando-se iluminar e guiar. Sem pressa nem medo. Ensinai-me a viver assim, confiante em vosso amor, atento a vossos acenos, à vossa disposição, esperando vossa hora. Dai-me a paz alegre e tranquila da mãe que vos acompanhou desde a noite dos pastores até a despedida, Amém.