sábado, 1 de março de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “Filho Amado”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Sob a força do Espírito
 
O batismo de Jesus no Jordão tem uma importância muito grande para explicar sua missão. Pedro diz na casa de Cornélio: “Vós sabeis o que aconteceu em toda Judéia, a começar da Galiléia, depois do batismo pregado por João: como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder” (At 10,37-38). Jesus foi batizado por João como estavam fazendo os judeus que queriam se purificar. João não cria uma nova comunidade. O Pai se manifesta e O unge, isto é, consagra a uma missão, como lemos também na primeira leitura que nos narra sobre o Servo que cumprirá uma missão, pois Deus colocara Nele seu Espírito (Is 42,1.2-4). O evangelista Lucas apresenta Jesus em seu evangelho, sempre movido pelo Espírito. Estamos dentro do ciclo da Manifestação do Senhor. Jesus é apresentado pelo Pai ao povo judeu para que soubesse que Ele era o Filho Amado, cheio do Espírito Santo. Ungido quer dizer consagrado. Ungido em hebraico é Messias para realizar a missão que fora anunciada pelos profetas e agora se realizava Nele. O Espírito conduzirá Jesus até à cruz. O Pai quando diz que o filho é o Dileto, o Amado, está dando uma dimensão da presença do Espírito que age em Jesus que é unir no Amor. Nisso vemos o modo de agir de Deus sempre nas Três Pessoas Divinas. O Filho, feito Homem, tem o total amor do Pai. Este mesmo amor, o Filho tem para com todos os fragilizados, pois não “quebrará a cana rachada nem apagará o pavio que fumega” (Is 42,3). Por isso entendemos por que se fala tanto de pobre. São esses os diletos. Lembremos que o batismo de Jesus é o de João, para a purificação. O batismo de Jesus é com o Espírito e o fogo (não só lava, mas dissolve todo o mal). Jesus também batizava como João batizava. Eram os discípulos que batizavam (Jo 4,1-2) - (Não é o nosso batismo). 
Filhos amados 
Filhos amados falam com o Pai. O evangelista diz que Jesus sempre que tomava uma atitude ou um caminho, estava em diálogo com o Pai, movido pelo Espírito. Os filhos amados de Deus devem sempre estar abertos ao Espírito Santo para o discernimento da vontade de Deus e a força do poder de transformação. Vemos em seu Batismo, como ficou em oração após o rito da purificação. Quando nos é dado o Espírito, nos é concedido o dom de falar com o Pai, pois nós também em Cristo somos os filhos amados que temos o direito de falar com o Pai. Ele nos ouve como ouve seu Filho. O Pai nos deu tudo o que necessitamos, como diz Pedro: “Pois que seu divino poder nos deu todas as condições necessárias para a vida e para a piedade, mediante o conhecimento Daquele que nos chamou pela sua própria glória e virtude” (2Pd 1,3). Somos por esse Pai em vista de seu Filho. Nós agradamos ao Pai na obediência de Jesus que em tudo agradou seu Pai. Por isso pedimos na oração da missa: “concedei a vossos filhos adotivos, constantemente em vosso amor”. É bom ser filho de um Pai tão bom.
Irmãos amados 
O batismo de Jesus não se destina só a Ele. Como é um dos mistérios de nossa redenção, nós participamos recebendo a adoção de filhos amados. O primeiro irmão é Jesus que “não se envergonha de nos chamar de irmãos” (Hb 2,11). Deste modo, somos irmãos e não nos envergonhamos de formar a família dos filhos de Deus como irmãos amados. Participamos da unção de Cristo, temos participação em sua missão a partir de nosso batismo. Ele é fonte dos demais sacramentos e de toda a vida cristã. 
Leituras: Isaias 42,1-4.6-7;-38; 
Salmo 28; 
Atos 10,34Lucas 3,15-16,21-22 
1. O batismo de Jesus é importante para explicar sua missão. Jesus recebe o batismo de João que era para a purificação. O Pai o unge para uma missão, vindo sobre Ele o Espírito Santo. Estamos no ciclo da Manifestação do Senhor. Jesus é manifestado aos judeus. O Pai o chama de Filho, o Dileto. Nele todos somos filhos diletos. 
2. Jesus estava sempre em contato com o Pai. Como Jesus, estamos em diálogo com o Pai no Espírito para discernir a vontade de Deus e o poder de transformação. No batismo temos o dom de falar com o Pai e viver no amor. 
3. No batismo de Jesus, como nos mistérios de sua vida, temos também participação recebendo a adoção como filhos amados para sermos irmãos amados. Participamos também de sua missão. Nosso batismo é fonte da vida cristã e de todos os sacramentos. 
Lavando com grande energia 
João estava batizando no rio Jordão. Esse batismo não é o mesmo que o nosso. É um batismo de purificação. Por isso João disse que o Messias iria batizar com o Espírito e o fogo. O fogo purifica, o Espírito vivifica, dá vida nova. O Batismo de Jesus é importante para nós. Não imitamos seu batismo como fazem por aí, mas somos batizados Nele que é a Água Viva. E com o Espírito passamos pela purificação que tira o mal e dá vida. Pedro, nos Atos dos Apóstolos nos dá o resultado do batismo de Jesus que vai ser o mesmo que deverá acontecer conosco: “Ele passou entre nós fazendo o bem”. Não basta passar pelas águas é preciso fazer o bem, e bem feito. É preciso ser luz das nações, para abrir os olhos aos cegos, tirar os cativos da prisão e livrar do cárcere os que vivem nas trevas. Batismo é também compromisso com a missão de Jesus. O batismo deve fazer parte de nossa identidade, se não for escrito no cartão de identidade, que seja na Vida. Não basta batizar, é preciso fazer como Jesus fazia.
Homilia do Batismo do Senhor (10.01.2016)

EVANGELHO DO DIA 1 DE MARÇO

Evangelho segundo São Marcos 10,13-16. 
Naquele tempo, apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança não entrará nele». E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Teresinha do Menino Jesus
(1873-1897) 
Carmelita, doutora da Igreja 
Manuscrito autobiográfico C, 2 v°-3 r° 
(Paço d'Arcos, Ed. Carmelo, 2000) 
«Deixai vir a Mim as criancinhas» 
Bem sabeis, minha Madre, que sempre desejei ser santa. Mas, ai de mim!, sempre verifiquei, ao comparar-me com os santos, que há entre eles e eu a mesma diferença que existe entre uma montanha, cujo cume se perde nos céus, e o obscuro grão de areia pisado pelos pés dos caminhantes. Em vez de desanimar, disse para comigo: «Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis. Posso, portanto, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade. Fazer-me crescer a mim mesma é impossível; tenho de suportar-me tal como sou, com todas as minhas imperfeições. Mas quero procurar a maneira de ir para o Céu por um caminhito muito direito, muito curto, um caminhito completamente novo.» Estamos num século de invenções. Agora já não se tem a maçada de subir os degraus de uma escada; em casa dos ricos, o ascensor substitui-a vantajosamente. Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição. Então, procurei nos Livros Sagrados a indicação do ascensor, objeto do meu desejo, e li estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: «Se alguém for pequenino venha a mim!» (cf Prov 9,4). Então aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus!, o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo. Continuei as minhas buscas e eis o que encontrei: «Como uma mãe acaricia o seu filho, assim Eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei nos meus joelhos!» (cf Is 66,12-13) Ah! Nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma! O ascensor que me deve elevar até ao Céu são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena. Ó meu Deus!, excedestes a minha esperança e eu quero cantar as vossas misericórdias.

Beato Miguel Carvalho e companheiros mártires, +1624


Miguel de Carvalho nasceu em Braga em 1577. Cedo ficou fascinado pela espiritualidade missionária da Companhia de Jesus onde ingressou em 1597, tendo partido para a Índia em 1602. Em Goa realizou os estudos teológicos e foi ordenado sacerdote. Em 1620 é enviado para o Japão onde chegou disfarçado de soldado, depois de numerosos percalços que o conduziram a Macau, à China e às Filipinas. Permaneceu dois anos na ilha de Amacusa. Apresentou-se ao governador em plena época de perseguições, declarando ser sacerdote, missionário e jesuíta. Foi condenado à morte, mas o governador, por considerá-lo demente, mandou-o para fora da sua jurisdição. Encontrou-se, mais tarde, com o Padre Provincial em Nagasaki, onde permaneceu. Depois de ter sido reconhecido por soldados acabou por ser preso numa cadeia de Omura, onde, juntamente com outros missionários, foi condenado à morte em 25 de Agosto de 1624. 

Santa Inês Kuiying Cao

China, terra de inúmeros mártires, o Evangelho sendo anunciado pelo sangue de milhares de cristãos, hoje destacamos uma jovem viúva, catequista que mesmo diante de muita dor e sofrimento permanece fiel, não nega sua fé, entrega-se totalmente a Jesus. Inês Kuiying Cao nasceu na aldeia de Wujiazhai na província de Guizhou por volta de 1821, de uma família católica em Sichuan. Seus pais morreram, e ela passou a trabalhar na cidade de Xingyi, onde conheceu uma mulher católica que lhe permitiu viver em sua casa. Lá ela conheceu o bispo Bai, que a entusiasmou com o aprofundamento na fé e inserção na paróquia local. Aos 18 anos casou-se com um agricultor local, mas o irmão de seu esposo e sua cunhada a maltratavam a ponto de não dar-lhe comida. Dois anos depois, com a morte de seu marido, ela foi forçada a partir da casa. Começou então, a trabalhar como empregada doméstica, para ter um lugar para viver, mas, em seguida, uma viúva católica a convidou para morar com ela. Ela era uma mulher bem versada no conhecimento das Escrituras e nos ensinamentos da Igreja, e ao lado dela, bem rápido Inês fez grande progresso espiritual.

São Félix III, papa

São Félix III, Papa desde o ano 483, teve que enfrentar o cisma do Patriarca de Constantinopla e combater as heresias monofisitas e arianas. Apoiou os Bispos africanos, contra as invasões dos Vândalos, e readmitiu na Igreja todos os cristãos, que tinham sido obrigados ao batismo ariano. 
† 492 (Papa de 13/03/483 a 01/03/492) 
Romano, ele teve que enfrentar o cisma do Patriarca de Constantinopla e lutar contra as heresias monofisita e ariana. Ele apoiou os bispos africanos contra as invasões dos vândalos e readmitiu na Igreja todos os cristãos forçados a serem batizados como arianos. 
Martirológio Romano: Em Roma, perto de São Paulo, na Via Ostiense, São Félix III, papa, que foi um ancestral do Papa São Gregório Magno.

Eudóxia da Samaria Penitente, Religiosa, Santa (século II)

Depois de ter levado má vida,
 converteu-se e passou o resto da sua vida 
a fazer penitência, culminado esta com o martírio.
Eudóxia nasceu na Samaria, Palestina, mas vivia na cidade de Heliópolis na Fenícia, actual Líbano. Era uma jovem de extraor
dinária beleza, cujo ímpeto pagão a fez abandonar a família para levar uma vida de libertina. Teve muitos noivos e admiradores ricos, que vinham de outros países à sua procura. Dessa maneira, enriqueceu. Certa vez, pernoitou na casa de um seu vizinho cristão um velho monge, chamado Germano. De madrugada, o monge levantou para fazer suas orações em voz alta, como de hábito, e ler o Evangelho, entoando cânticos ao Senhor. A leitura foi sobre a nova vinda do Redentor e o juízo final. Eudóxia, acordou com aquela voz, que vinha pela parede, da casa ao lado, e ficou escutando. O que ouviu, impressionou-a e perturbou o seu espírito. Bem cedo, foi procurar o homem, que ouvira rezando durante a noite e escutou por muito tempo a orientação do velho monge Germano, sentindo sua alma se encher com a alegria e o amor de Cristo. Ficou isolada com o monge durante vários dias, só ouvindo suas palavras e rezando. Ela teve uma visão de são Miguel Arcanjo, presenciada pelo monge, confirmando assim seu arrependimento e conversão. O monge contou ao bispo de Heliópolis, Teodotos, que baptizou Eudóxia.

São David de Menévia (do País de Gales) Bispo Festa: 1º de março

Galês, fundador de mosteiros (Vallis Rosina…), 
Bispo de Menevia; muito activo 
contra o pelagianismo.
(*)Menevia, País de Gales, c. 542
(+)Mynyw, País de Gales, c. 601 
Ele viveu no século VI e morreu em 601; embora ele seja mencionado em documentos dos séculos VIII a X, uma biografia dele foi escrita apenas no século XI por um certo Ritigre. David era filho de Sant e Nonna e nasceu no vale de Rhos; ele foi educado e instruído por Santo Iltut e depois por Paulino; foi ordenado sacerdote e retirou-se para uma ilha solitária, onde permaneceu por dez anos, dedicado ao estudo da Sagrada Escritura. Mais tarde, ele abraçou a vida monástica e começou a evangelizar a Grã-Bretanha, ainda habitada por populações celtas; Fundou doze mosteiros, nos quais estabeleceu uma vida comunitária, austera, cheia de estudo, trabalho e oração. Retornando à sua terra natal, sucedeu a São Dubricius como bispo de Caerlon, de onde se mudou para a sé de Menévia. De acordo com uma tradição lendária, ele viveu por 147 anos. Seu túmulo logo se tornou um destino de peregrinação e muitas igrejas no País de Gales, Irlanda e Inglaterra foram nomeadas em sua homenagem. 
Mecenato(Patrono): País de Gales 
Emblema: Mitra, Báculo, Pomba, Modelo 
Martirológio Romano: Em Saint David, no País de Gales, Saint David, bispo, que, imitando o modelo e os costumes dos Padres do Oriente, fundou um mosteiro, do qual muitos monges partiram para evangelizar o País de Gales, a Irlanda, a Cornualha e a Bretanha.

Albino de Angers Abade, Bispo, Santo (469-550)

Foi abade durante trinta e cinco anos, 
antes de ser nomeado bispo 
da cidade francesa de Angers.
Albino nasceu no ano 469, no seio de uma família cristã, que se encontrava em ascensão social e finan-ceiramente, também pertencia à nobreza de Vannes, sua cidade natal, na Bretanha. Era uma criança reser-vada, inteligente, pia e generosa. Ao atingir a adolescência manifestou a vocação pela vida religiosa. Por volta dos vinte anos ordenou-se monge e cinco anos depois era escolhido, pela sua comunidade, o abade do mosteiro de Tintilante, também conhecido como de Nossa Senhora de Nantili, próximo de Saumur. Durante mais vinte e cinco anos exerceu seu ministério, mantendo-se fiel aos preceitos da Igreja, trabalhando para manter a integridade dos Sacramentos e das tradições cristãs. Nesse período, todas as suas qualidades humanas e espiri-tuais afloraram, deixando visível uma pessoa especial que caminhava na rectidão da santidade. Fez-se o pai e irmão dos pobres, dos humildes, dos perseguidos e dos prisioneiros. Tanto que foi eleito, para ocupar o posto de bispo de Angers, pelo clero e pela população, num gesto que demonstrou todo amor e estima do seu imenso rebanho.

Rosendo de Celanova Bispo de Braga (907-977)

Bispo de Mondoñedo, de Dume 
e de Compostela; abade de Celanova.
Esta grande figura da Igreja ibérica, Rosendo de Celanova, nasceu em Santo Tirso, perto do Porto a 26 de novembro de 907, no seio de uma família então prestigiosa. Veja-se: São Rosendo era tetraneto de Ramiro I de Oviedo (+ 850); bisneto do Conde Gaton de Bierzo, o repovoador de Astorga (854), neto do Conde Hermenegildo Gutierrez, conquistador de Coimbra (878) e primo irmão do Rei Ramiro II de Leão (+ 951). Com uma tal “linhagem”, não admira que tenha sido nomeado bispo de Medonhedo tendo apenas 18 anos. Todavia, esta juventude não o impediu de ser, na sequência dos tempos um grande e famoso servidor da Igreja. Lembremos que foi ele o fundador da grande abadia de Celanova e que terminou a sua vida como bispo na então já muito famosa catedral de Santiago de Compostela (968-977). Bom é saber igualmente que a esta prestigiosa família galega pertenceram nada mais do que 10 reis e 7 bispos, assim como uma boa parte das mais importantes figuras do reino ― entre os anos 850 e 1000. Este grande santo ibérico, é considerado português, pelos portugueses, por causa do seu nascimento ― mesmo se nesse tempo nem o Condado de Portugal existia ― e por ter sido um dos bispos de Dume, na região de Braga, a mais antiga diocese de Portugal.

Joana Maria Bonomo Religiosa, Beata (1606-1670)

Abadessa benedictina em Bassano, mística.
Joana nasceu em Asiago, no dia 15 de agosto de 1606, filha de João Bonomo, rico comerciante cuja família tinha bens não só em Asiago, mas também nas cidades vizinhas, e de Virginia, da nobre família dos Ceschi Borgo Valsugana. Conta-se que com apenas dez meses de repente recebeu do Céu o uso da palavra para desviar o pai de uma má acção. Aos cinco anos já havia penetrado, por inspiração divina, no mistério da presença eucarística. Quando criança, ela aprendeu o latim muito bem sem a ajuda de professores. A Beata tinha seis anos quando sua mãe morreu, em 1612, e em 1615 seu pai, incapaz de dar a ela uma boa educação, levou-a para o Mosteiro de Santa Clara de Trento, dirigido pelas Clarissas, que deram à menina uma educação, de acordo com os costumes da época, com base na religião, literatura, música, bordado e dança. Com nove anos de idade, isto é, uma idade excepcional para aquele tempo, foi admitida à Primeira Comunhão. Na ocasião, Joana fez um voto de virgindade ao qual foi fiel para o resto de sua vida. Aos doze anos Joana escreveu para o pai revelando sua intenção de se tornar monja Clarissa e de ficar em Trento. João Bonomo no primeiro momento se opôs de todas as formas à vocação da filha e a fez voltar para Asiago para encaminhá-la para a vida conjugal, mas finalmente consentiu no seu desejo, reservando-se o direito de escolher pessoalmente a ordem e o mosteiro.

ORAÇÕES - 1 DE MARÇO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
1 ─ Sábado ─Santos: Albino, Adriano de Marselha
Evangelho(Mc 10,13-16)“Traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos opunham-se. Jesus aborreceu-se e disse: ─ Deixai vir a mim as crianças.”
Pelo que parece, os discípulos julgavam-se donos de Jesus. Ou talvez pensassem que o evangelho fosse reservado a alguns privilegiados, e não oferta também para os simples e sem importância como as crianças. Tenho de mudar meu modo de pensar. Se me julgo importante, se não me reconheço pobre, fraco e necessitado, não conseguirei jamais aceitar a proposta de Jesus.
Oração
Senhor Jesus, dai-me a simplicidade e a humildade realista de quem precisa mesmo de vós. Já que fostes bondoso o bastante para me acolher, não permitais que eu seja obstáculo entre vós e os que vos procuram. Que eu, com minhas exigências, não afaste de vós principalmente o pequenos e os simples. Nem faça do evangelho um peso demasiado para os que ainda são fracos. Amém.