As Igrejas do Oriente celebram a memória deste membro do Sinédrio, discípulo de Jesus, que teve autorização para retirar o Corpo de Jesus da Cruz e enterrá-lo num túmulo novo, num jardim de sua propriedade.
Segundo uma lenda difundida no Ocidente, São José de Arimatéia foi para a Gália (França) com Lázaro, Marta e Maria. Depois, teria ido para a Inglaterra levando o Santo Graal, o cálice utilizado por Jesus na Última Ceia e que, no Calvário, teria sido usado para recolher um pouco do Sangue de Cristo.
Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel
José de Arimateia, assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia, foi, segundo os Evangelhos canônicos, um homem rico, senador e membro do Sinédrio, o colégio dos mais altos magistrados do povo judeu e que formava a suprema magistratura judaica. A Bíblia relata que ele era discípulo de Jesus, mesmo que secretamente (João 19:38).
Relato bíblico
Deposição da Cruz, ícone do século XIV
Segundo os Evangelhos, José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. Era o dono do sepulcro onde Jesus Cristo, seu amigo, foi embalsamado, numa esplanada a cerca de 30 metros do local da crucificação e de onde ressuscitou três dias depois da morte. Após a retirada do corpo de Jesus, foi preso por seguir a doutrina dele; ficou muitos anos preso. Caifás queria que ele ficasse preso até morrer, mas como José era muito inteligente para negócios lucrativos, o governador depois de Pôncio Pilatos, conversou com os membros do Sinédrio e convenceu-os a soltá-lo esperando pelos lucros que ele traria.
Atribui-se também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido como Santo Sudário.
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