terça-feira, 7 de janeiro de 2020

EVANGELHO DO DIA 7 DE JANEIRO

Evangelho segundo São João 2,1-11. 
Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, e cada uma levava duas ou três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho — ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam —, chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram nele. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Crisóstomo(345-407) 
presbítero de Antioquia, 
bispo de Constantinopla, 
doutor da Igreja 
Homilias sobre a 1.ªCarta 
aos Coríntios,n.°24, 4;PG61,204 
«Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo: "Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós"» (Lc 22,19) 
Para nos levar a amá-lo mais ainda, Cristo deu-nos a sua carne como alimento. Aproximemo-nos, pois, dele com muito amor e fervor. [...] Os magos adoraram o pequeno corpo deitado na manjedoura. [...] Ao verem o Menino, Cristo, numa manjedoura, debaixo de um pobre teto, e não vendo nada do que vós vedes, aproximaram-se dele com grande respeito. Já não O vereis numa manjedoura, mas no altar; já não vereis uma mulher que em seus braços O segura, mas o sacerdote que O oferece. E o Espírito de Deus, em toda a sua generosidade, plana sobre as oferendas. Porém, não só é o mesmo corpo que os magos viram que agora vedes, como conheceis a sua força e sabedoria, e nada ignorais do que Ele cumpriu. [...] Despertemos pois, e despertemos em nós o temor a Deus. Tenhamos muito mais piedade do que esses estrangeiros, para podermos ser dignos de nos aproximar do altar [...]. Essa mesa fortifica-nos a alma, unifica-nos o pensamento, sustenta-nos a certeza, a segurança; é a nossa esperança, a salvação, a vida. Se deixarmos a Terra depois deste sacrifício, entraremos com perfeita segurança nos átrios celestes, como se estivéssemos protegidos por todos os lados por uma armadura de ouro. Mas nem é preciso falar no futuro. Já aqui neste mundo, o sacramento transforma a Terra em Céu. Abri pois as portas do Céu, e vede o que acabo de dizer. O que há de mais precioso no Céu, mostrar-vo-lo-ei na Terra. O que vos mostro, não são os anjos, nem os arcanjos, nem os Céus dos Céus, mas Aquele que é o Senhor de todos eles. Vós vedes de uma certa maneira, na Terra, o que há de mais precioso. E não somente O vedes, como Lhe tocais e O comeis. Purificai pois a alma, preparai o espírito para receber estes mistérios.

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