sábado, 7 de abril de 2018

EVANGELHO DO DIA 7 DE ABRIL

Evangelho segundo S. Marcos 16,9-15.
Jesus ressuscitou na manhã do primeiro dia da semana e apareceu em primeiro lugar a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios. Ela foi anunciar aos que tinham andado com Ele e estavam mergulhados em tristeza e pranto. Eles, porém, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram. Depois disto, manifestou-Se com aspeto diferente a dois deles que iam a caminho do campo. E eles correram a anunciar aos outros, mas também não lhes deram crédito. Mais tarde apareceu aos Onze, quando eles estavam sentados à mesa, e censurou-os pela sua incredulidade e dureza de coração, porque não acreditaram naqueles que O tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: «Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda a criatura».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
São Romano, o Melodista (?-c. 560), 
compositor de hinos 
Hino «A missão dos apóstolos», 13ss.
«Proclamai o Evangelho a toda a criatura»
«De uma vez por todas, digo aos meus santos: ide pelo mundo inteiro, pelas nações e pelos reinos, e fazei discípulos. Porque tudo Me foi entregue por Aquele que Me gerou (cf Mt 28,18-19), tanto o mundo superior como o inferior, dos quais Eu era o Senhor antes mesmo de ter tomado carne. Agora tomei posse do meu domínio sobre todo o universo e tenho em vós um conselho de ministros sagrados, Eu, que sou o único que conhece as profundezas dos corações. Ide a todas as nações. Tendo lançado à terra a semente do arrependimento, irrigai-a com os vossos ensinamentos.» Ouvindo estas palavras, os apóstolos olharam uns para os outros, meneando a cabeça: «De onde nos virão a voz e a língua para falar a todos? Quem nos dará forças para lutar com os povos e as nações como Tu nos ordenaste, a nós que não temos letras nem cultura, humildes pescadores que somos, sendo Tu o único a conhecer as profundezas dos corações?» «Não atormenteis o vosso coração, que o Inimigo não vos perturbe o espírito. Não continueis a pensar como criancinhas. [...] Não quero vencer pela força, é através dos fracos que opero. Não procuro os que gostam de filosofar: escolhi aquilo que é louco aos olhos do mundo (cf 1Co r1,27), Eu, que sou o único a conhecer as profundezas dos corações. Ide, portanto, a toda a criação. Regai com os vossos ensinamentos a semente do arrependimento que semeastes. Velai para que nenhuma alma penitente se quede fora da vossa rede. Comprazo-Me naqueles que voltam para Mim, como vós sabeis. Ah, Se aquele que Me traiu tivesse voltado para Mim depois de Me ter vendido! Apagando o seu pecado, tê-lo-ia reunido a vós, Eu que sou o único que conhece as profundezas dos corações. [...] Dizei-lhes que sou Deus e que Eu, o Inexprimível, tomei a condição de servo (Fil 2,7). Mostrai-lhes que fiz minhas as feridas da carne. [...] Enterrado por ter sido condenado, assaltei o inferno, porque Eu sou o Senhor.» Fortalecidos pelas suas palavras, os apóstolos disseram ao Criador: «Tu és o Deus que era antes dos séculos e jamais terás fim. [...] Proclamar-Te-emos como nos ordenaste. Fica connosco, sê o nosso defensor, Tu que és o único que conhece as profundezas dos corações.»

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