segunda-feira, 9 de novembro de 2015

REFLETINDO A PALAVRA - “Evangelho como resposta”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
1642. O Evangelho fala a todo homem
              A evangelização é um bem para a humanidade, pois o “Evangelho dá respostas às necessidades mais profundas das pessoas, porque fomos criados para aquilo que nos propõe o Evangelho: a amizade com Jesus e o amor fraterno” (EG 265). “Quando se consegue exprimir de forma adequada e bela o conteúdo essencial do Evangelho, com certeza essa mensagem fala aos anseios mais profundos do coração. Por isso não podemos perder o entusiasmo pela a missão”. Citando João Paulo, diz que o entusiasmo pelo anúncio de Jesus Cristo deriva da convicção de responder a essa ânsia do coração humano. Temos “à disposição um tesouro de vida e de amor que não pode enganar”. Perseveramos na missão de anunciar o evangelho se estivermos apoiados em uma experiência própria de ter conhecido Jesus. Não é a mesma coisa conhecer ou não conhecer Jesus. Jesus não é uma ideia que serve de enfeite para certas ocasiões. Com Ele a vida se torna mais plena e mais fácil de encontrar o sentido para cada coisa. Continua Papa Francisco, como que abrindo seu coração: “O verdadeiro missionário, que não deixa de ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele no meio da tarefa missionária” (EG 266). Por aqui podemos entender tantas desistências na obra apostólica e no ministério. Uma das causas pode ter sido essa meia escolha de Jesus como centro de sua vida e missão. Falta a paixão. “Uma pessoa que não está convencida, entusiasmada, enamorada, não convence ninguém” (Id). A força da evangelização está na renovação do coração dos membros da Igreja para uma opção mais autêntica pela pessoa de Jesus e seu Evangelho.  
1643. Para a Glória do Pai
            O sentido da obra evangelizadora não está no resultado numérico das conversões, mas na finalidade que Jesus mesmo colocou em sua missão: A glória do Pai. Se quisermos procurar o que Ele procurou, amemos o que Ele amou. Vivamos e ajamos para que seja prestado louvor à glória da sua graça (Ef. 1,6). Diz Papa Francisco: “Se somos missionários, antes de tudo é porque Jesus nos disse: ‘A glória do meu Pai consiste em que deis muito fruto’” (Jo 15,8). Nossos métodos pastorais agregam de pessoas que precisam estar bem preparadas. A glória do Pai é a finalidade de tudo. É o profundo da adoração na qual encontramos o sentido da vida, pois estamos abertos ao Pai em Cristo.
1644. Prazer espiritual de ser povo

Conhecemos o gosto que Papa Francisco tem de estar no meio do povo. Por isso ele tem uma linguagem popular e procura resolver os problemas tendo sempre como horizonte o Evangelho e as necessidades do povo. Ele era povo, como Jesus também era povo. Conhecemos a alegria de Jesus ao ver que os simples acolhiam o evangelho? “Eu te louvo, ó Pai... porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11,25). O povo acolhia sua palavra, pois a entendia. Esse é um prazer espiritual insubstituível, fonte de alegria interior. “A missão é uma paixão por Jesus e simultaneamente, uma paixão pelo povo... Toma-nos do meio do povo e envia-nos para o meio do povo.” (EG 268). É uma identidade com Jesus. Ele estava sempre no meio do povo. Essa relação com o povo modelará nossas atitudes e O conduzirá até às últimas conseqüências que foram sua morte de Cruz. A Igreja precisa ir onde o povo está. É lá que Jesus estava. É lá que o Evangelho fica mais claro.

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